[Trabalho] - One Post/Rank D [Hideki Hinata - Lamia Scale]

por **Hideki Hinata** Qui Dez 20, 2012 2:24 am

Libere a saída de Shirotsume!

Se eu soubesse do que aconteceria não teria aceito o pedido. Era uma terça-feira de tarde, e eu sozinho em uma mesa no canto da Lamia Scale, como sempre. O tédio estava tomando posse do meu corpo, e então vejo o grupo mais famoso da Guild indo em direção ao quadro de missões. Havia apenas um pedido pendurado. Era um grupo de três homens, mas eles apenas olharam e saíram sem olhar para os lados.

Intrigado levanto-me e vou ver o tal trabalho. Lendo assim era fácil. Ele dizia assim:

Descrição: Um pequeno grupo de Gnolls está causando um certo tumulto na saída leste da cidade Shirotsume. Eles estão saqueando todas as pessoas que saem por aquele lado, que, por sinal, é a saída mais utilizada da cidade.
Local: Cidade de Shirotsume.
Quem realizou a encomenda do trabalho: Prefeito de Shirotsume.

Pedido do prefeito? É, não parece ser tão simples agora. Retiro o pedido do quadro, e o mesmo fica vazio. Saio da Guild pela porta principal sem olhar para os lados. Em primeiro lugar fico pensando como chegar até o local. De apé eu não iria. Vou correndo em direção à ferrovia procurar algum trem para Shirotsume. Graças a minha corrida consigo um, que sairia em cinco minutos.

A viagem foi tranquila. Não ficamos parando a cada estação, apenas algumas. Não posso dizer se demorou ou não, dormi na maioria do caminho, e no resto fiquei escutando “Na na na” com meu fone de ouvido.

Saio do trem um pouco atordoado pela viagem, mas logo me acostumo com a luz do Sol. Pego algumas informações com um homem sentado na frente de sua casa sobre onde morava o prefeito e dos ataques dos gnolls na cidade. Ele me contou que já foi atacado por eles. Decido não ser muito demorado, queria voltar logo para a Lamia e terminar esse pedido, que não está parecendo nada amistoso.

Vou para o centro, e realmente, como o homem falou, a casa do prefeito era a mais escandalosa. Tinha dois andares e suas cores eram verde e rosa, nunca que iriam combinar, mas gosto cada um tem o seu. Antes de bater na porta dou uma olhada ao meu redor. Vejo ao longe uma das melhores livrarias de Fiore, a Book Land.

Toco o interfone da casa e dois homens grandes vem me receber, perguntando:

- O que quer na casa do prefeito? – o menor perguntara. Pego o pedido do bolso e mostro a eles, sem nenhuma palavra e o maior abre o portão e me conduz para dentro de casa, onde sou recebido por uma linda mulher, provavelmente a primeira dama de Shirotsume.

- Seja bem-vindo meu jovem! – ela disse abrindo um enorme sorriso – Meu marido não está em casa, mas ele chega até a janta.

Até a janta? Eu pretendia ir embora ainda hoje... Mas tudo bem, o que importava era que eu fizesse o trabalho. Ela me leva até um quarto de hóspedes, onde eu me arrumo e fico até a hora do jantar, quando o prefeito chega.

Conversamos. Ele me dá algumas informações a mais, mas nada que realmente me ajude. O prefeito me oferece para dormir no quarto de hóspedes, e eu logicamente aceito. Janto e vou dormir pensando como seria o trabalho do próximo dia.

Acordo com a primeira dama batendo na minha porta. Arrumo-me, o que não era muito, simplesmente por a bainha junto a minha faca em minha cintura e ganho uma carona até a saída leste, onde estavam os gnolls.

Originalmente tinham três, mas foram chegando mais e haviam quatro. Em questão de números eles estavam em vantagem, eu era apenas um. Em questão de tamanho... Com a plena certeza eles também estavam em vantagem. O menor tinha uns dois metros, e o maior dois metros e meio.

Mando a carona ir se esconder, e ligar para a polícia quando eu disser agora, enquanto observo mais meus adversários. Como já havia dito, eram quatro. Três menores, um com uma lança, outro com arco e um desarmado. Mais ao fundo havia o maior. Em uma mão ele tinha um escudo e na outra uma clava que alcançava no mínimo três metros.

Não havia como não dar o dinheiro para aquelas criaturas, eu entendia quem não tinha magia. Fiquei com um pouco de medo dos gnolls, mas não podia demonstrar. O sem armas veio em minha direção e disse:

- Passe o dinheiro, emo do cabelo azul – fiquei um pouco bravo com o comentário, o que me deu mais vontade de matar esses gnolls. Ele estendeu a mão, e eu fingi por a mão no meu bolso, mas na verdade peguei Contracorrente, minha espada. Ela media em torno de uns cinquenta centímetros. Dei uma espadada ma mão direita do monstro, que caiu e ele ficou sem reação por um momento, me olhando de cara feia – O que foi que você fez?! Vai se arrepender!

Corro um pouco para trás e ele me segue. Os outros ainda estavam imóveis, por sorte essa primeira parte seria 1x1. Tento transferir um golpe na sua outra mão, mas ele defende com o bracelete e cada vez que o tento atacar ele fica mais nervoso.

- Espere só até eu te pegar! – ele dizia já cansado depois de defender tantos golpes. Vou correndo em sua direção, seria um tudo ou nada agora. Ele tenta me dar um soco, e eu desvio me abaixando no chão, ficando arcado de joelhos e transfiro um golpe nas suas duas pernas, desmembrando-o e ele cai. Dou um chute em sua barriga e o vejo inconsciente. Um já fora.

O arqueiro sussurra para o da lança, que vem em minha direção. O tamanho da lança dele era o dobro da minha, mas também parecia mais frágil. Vou tentar usar isso como estratégia de batalha. Primeiramente me defendo de um golpe direto que ia em direção à minha cabeça com Contracorrente e revido, acertando seu braço esquerdo.

Um grande corte é feito no monstro, e ele não para de atacar. Ficamos no mínimo um minuto lança contra espada, até que eu um golpe certeiro transfiro um golpe no meio da lança, que se quebra em dois pedaços e o Gnoll fica olhando para mim, atônito.

- O que fez com a minha lança?! – acho que ele não queria uma resposta, já que veio furioso em minha direção, e uso a mesma estratégia que usei no primeiro para o matar, desvio do golpe dele me abaixando e esfaqueando suas pernas, e então a barriga, o vendo inconsciente.

Estava a mais ou menos uns sete metros do arqueiro. Ele prepara o arco, com sete flechas de uma vez. Pouco antes dele atirar pego o corpo do último Gnoll morto e o ponho na minha frente, para me defender. As sete flechadas acertam bem onde deveria estar meu coração, então fico com mais medo desse arqueiro que dos outros.

Jogo o corpo para outro lado e corro um pouco para trás e pego o outro, também usando como escudo, mas agora eu tinha outra intenção também...

- Whip Water! – ao dizer isso, lentamente água retirada do ambiente vai envolvendo minha mão direita. O processo demorou um pouco mais que o habitual, já que não havia nenhuma fonte de água por perto.

Estendo a magia por três metros, e vou desviando das flechas com chicotadas d’água. Vou tentando chegar o mais perto do arqueiro possível, e quando estou a uns cinco metros dele, expando totalmente o Chicote e começo a bater com força no gnoll, apenas balançando minha mão, a água fazia o resto. Bem, deveria doer, já que ele gritava, ou uivava, não sei, mas sei que atraiu a atenção do maior, que olhou para mim rapidamente e veio lentamente na nossa direção.

Teria de ser mais rápido se quisesse matar o menor enquanto o grande não chegasse. Por um momento eu parei, e foi o suficiente para o arqueiro, já cansado me jogar uma flecha. Ela passa de raspão por meu braço esquerdo, fazendo um corte um tanto profundo. Apenas digo um “ai” e continuo a bater no arqueiro, até que noto que está inconsciente.

Agora o maior vinha com seu escudo e a clava. Ele dava muito mais medo, então tentei ser rápido. Fui correndo em direção a ele com o chicote em seu máximo. Começo a bater especialmente no escudo , com a intenção de quebrá-lo. De longe ele parecia de metal, mas notei que ele era de cobre, mas um cobre enferrujado e velho. Fácil de quebrar se eu não estivesse tão cansado. Lutar contra um gnoll seria difícil, mas contra quatro? Era outra coisa. Não estava preparado para tanto, mas continuei batendo no escudo, até ele se rachar e o gnoll o atirar para outro lado.

Ele urra para mim. Não sei se ele sabia falar, mas esperava matá-lo antes de descobrir. Ele tenta me acertar com a Clava, mas eu desvio com o chicote e paro de usar ele, pegando Contracorrente da minha bainha e pensando como vou matar este monstro.

A clava era feita de ferro, não havia como eu quebrá-la tão facilmente, então vou para trás de uma árvore tentar despistá-lo por pouco tempo até bolar uma estratégia. Não deu tempo. Ele balança a clava, que quebra a árvore. Se eu não tivesse me abaixado não sei onde estaria nesse momento. Saio correndo em direção ao corpo do arqueiro e o atiro no gnoll maior, e inexplicavelmente isso o distrai, dando tempo para mim criar o chicote novamente.

- Whip Water! – a água se acumula a tempo de desviar da clava do gnoll.

Agora com uma nova estratégia em mente vejo uma luz no fim do túnel, ou seja, uma forma de matá-lo e ganhar minhas recompensas vivo! Expando ao máximo o chicote, fazendo-o ficar com cinco metros e fico correndo em volta do gnoll, chicoteando seus pés. Quando ele tenta me acertar ou eu desvio com a corrida ou com o chicote.

Sabia que nenhum de nós poderia ficar assim a vida toda, mas minha intenção era apenas deixá-lo tonto, e estava funcionando em mim também. Quando vejo que ele não pode mais fazer nada, chego um pouco mais perto e faço como se vou pegar algo com a mão direita, a que estava o chicote. Ela agarra o gnoll, deixando suas mãos presas ao corpo, incapacitado de usar a clava e o mesmo fica surpreso e eu começo a apertar mais. Tento levantá-lo para cima, e consigo alguns centímetros e o deixo cair no chão, ainda o apertando com o chicote d’água.

Não afrouxo e vou em direção do Gnoll e pego Contracorrente com a mão esquerda e começo a acertar golpes nele, mas não muito efetivos pois é com a mão esquerda. Mesmo o apertando ele era forte, mas consegui matá-lo, tomando apenas um cansaço imenso. Grito agora e minha carona liga para os policiais, que recolhem os restos dos corpos dos gnolls. A essa hora já era quarta-feira de tarde, e o prefeito e sua mulher me permitem ficar mais um dia em sua residência.

A primeira coisa que faço é tomar um banho, e um empregado me oferece algumas roupas limpas como presente, e eu o agradeço. Depois disso lembro-me de me atirar na cama com uma faixa onde a flecha havia me acertado e então durmo até me acordarem para o jantar e depois eu volto a dormir.

Antes de eu sair de sua casa o prefeito de Shirotsume me dá as recompensas, e assim saio eu para a ferrovia, que me levaria de volta para minha casa para realmente descansar e provar a todos na Lamia Scale que eu fiz um pedido e foi bem sucedido.

thanks Lari @ CG!

por **Dimitri von Bleicken** Qui Dez 20, 2012 5:12 pm

Avaliado e Atualizado

Bom, preciso dizer que esperava mais. Não teve quase nenhum detalhe durante o trabalho inteiro, o texto ficou corrido e não prendeu a minha atenção. Você derrotou os monstros com muita facilidade para um mago de nível 1. Por esses motivos, a recompensa será reduzida.

Recompensas: 5000 Jewels // 60 de XP.

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